Tenho em diversos momentos da vida, sentido como se as pessoas não soubessem mais o que é ter dentro de si o sentimento da paciência, não apenas citando as relações pessoais, mas, o conjunto das relações interpessoais movidas pelo dia a dia, é percebido que todos literalmente perderam em algum lugar, entre o tempo e o espaço a paciência, e incrivelmente não sabem mais onde encontrá-la, confundindo-se muitas vezes como uma pedra preciosa ou como o ouro perdido em meio ao mar. É certo que a paciência é uma virtude, delicada demais e ao mesmo tempo de extrema importância, pois, sem a mesma, o convívio social seria intolerante, de modo que a mesma não pode ser misturada com a tolerância em excesso, ou até mesmo com a aceitação da falta de qualidade. Deste modo, analisa-se que, uma pessoa paciente não é aquela que por ventura acaba por aceitar a tudo, mas, é aquela que de fato tem domínio sobre si.
Sendo assim, quando se afirma que as pessoas estão cada vez mais perdendo a paciência, quer dizer basicamente que elas estão pondo a perder o autocontrole e o domínio da vontade própria deixando-se levar muito mais pelo sentimento da emoção e não pela razão, mesmo que ao relatarmos o nosso ponto de vista, pensemos que estamos a agir sempre racionalmente.
Os mais renomados cientistas afirmavam que todo ser humano que tem paciência, obtém o que deseja Newton, ao afirmar que suas descobertas mais valiosas foram geradas muito mais pela pratica paciente do que através de seus próprios talentos. A paciência nada mais é do que uma valiosa e rara virtude que deve ser perpassada por todas as pessoas, pois, pressupõe ao exercício de sempre se colocar no lugar das outras pessoas, levando em reflexão que por muitas vezes, ter paciência significa unicamente ter humildade para respeitar as opiniões e expressões alheias e adversas, mesmo que delas você esteja a discordar, afinal, nos dias de hoje, para não viver, mas SOBREVIVER com o mínimo de qualidade de vida necessário, é preciso ter ou praticar a paciência.
Talita Oliveira
"uma pessoa paciente não é aquela que por ventura acaba por aceitar a tudo, mas, é aquela que de fato tem domínio sobre si."
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