Eu deveria dar continuidade ao texto anterior, mas por imprevisto vou postar este aqui:
É comum que num primeiro contato entre duas pessoas que não fazem parte do mesmo ciclo social, mas que por ventura tiveram de se unir ocorra uma certa retração. Os primeiros contatos são sempre os mais difíceis, não sabemos com qual pessoa estamos nos relacionando, julgamos seu caráter, seu jeito de falar, suas roupas, etc. Julgar é o ato inicial que um homem tem sob o outro num primeiro olhar, as relações não terminam por conta disto, mas de como isso se prospecta numa visão futura. Atualmente temos conceitos pré-definidos sobre TUDO, não existe absolutamente nada que não seja passivo de ter prontinho sua definição ou melhor, uma pré-conceituação.
Seria severo de minha parte afirmar que temos medo do diferente? Os homens desde sempre criaram mitos para explicar o que não poderiam entender e nós semrpe compactuamos com isto. Medo de arriscar, medo de encarar os fatos sem cortinas, medo de ser rejeitado, receio do que poderá encontrar, temor por algo ou alguém que nunca vi, que não sei quanto mal pode me fazer. Faz parte do homem, esse medo do diferente, mas o que definitivamente não faz parte é a NEGAÇÃO, a NÃO ACEITAÇÃO do diferente. É a desvalorização da visão do outro, da cultura do outro, da orientação sexual do outro, do que o outro sente prazer, do que ao outro faz FELIZ, agrada.
O homem deve simplesmente entender que as diferenças existem, devem ser respeitadas e saber que rejeita-las, pode causar sérios transtornos futuros, afirmo nas palavras de muitos críticos sobre o que o autor escreveu: “o mundo dá voltas”, essas foram as palavras. Hoje você pode se considerar um outsider mas e amanhã? Ou melhor e sua geração futura? Merece viver sob a barreira que voce construiu? Na negação de viver em harmonia, em preferencia de lutar para ser reconhecido sabe lá por quem, como o melhor padrão, a melhor postura ou a perfeita razão? Neste entrave de verdades e mentiras, de quem está certo ou errado, prefiro não compactuar.
Talita Oliveira
Como diz Caetano 'E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho', nós realmente temos receio de aceitar o novo,de bater de frente, então preferimos nos acomodar e viver enquadrados no mundinho que melhor agrada a sociedade por medo de viver do jeito que nos faz se sentir bem.
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